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Fundos de Investimento Imobiliário Logístico: boa aposta para a construção civil

Crescimento das vendas pela internet fez disparar a demanda por centros de logística, fundos relacionados tem patrimônio líquido de mais de R$ 100 bilhões em 2021

Em 2021, o e-commerce tem sustentado a alta observada em 2020. Um ano e meio após o início da pandemia no Brasil, 6% do varejo brasileiro está concentrado em vendas eletrônicas. O faturamento do setor chegou a R$ 35 bilhões apenas nos primeiros três meses deste ano, de acordo com dados do E-commerce Brasil. A evolução da logística, com entregas cada vez mais rápidas – às vezes, de um dia para o outro – aqueceu outro mercado, o de galpões logísticos. Isso porque os centros de distribuição utilizados por grandes marketplaces como Amazon e Mercado Livre são espaços alugados, erguidos por empresas ligadas à construção civil. Elas encontraram nesse negócio mais um caminho para aumentar a lucratividade e ampliar a rentabilidade de investidores já habituados aos Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs).

Como se tornar um investidor em Fundos de Investimento Imobiliário Logístico?

Há cotas destinadas especialmente à área de logística, os Fundos de Investimento Imobiliário Logístico (FIILs). Nesse tipo de negócio, os fundos são destinados para a construção de galpões que atenderão o setor de armazenamento e distribuição e a renda da locação é distribuída entre os cotistas – isso significa que diversificar as aplicações pode ampliar a rentabilidade.

Para participar dessa carteira é preciso aplicar parte do capital, seja na construção de um galpão, seja entrando em um consórcio de empresas voltadas a esse tipo de negócio. Ou seja: é preciso ter capital para um investimento inicial tendo em vista que, após a locação, os espaços se tornam fonte regular de renda para a empresa. Os lucros são distribuídos entre outros cotistas do mesmo fundo.

Boa aposta para a construção civil

Construção de Galpão Logístico para o cliente Unilogística (Pavuna/RJ)

Os FIIs não são uma novidade. Ofertados por bancos e operadoras, são uma opção relativamente conservadora e com boa rentabilidade. Nos últimos anos, o patrimônio líquido desses fundos foi expressivo e o valor em março de 2021 atingiu os R$ 144 bilhões. Parte do sucesso deve-se à oferta de novos produtos e à busca por galpões logísticos, em um ciclo que começa no aumento das vendas on-line, passa pela revisão de processos de entrega dos e-commerce e culmina na baixa taxa de vacância dos espaços para centros de distribuição. Para se ter uma ideia, somente na região metropolitana de São Paulo, a oferta de espaços no início deste ano era de 10%, segundo a gestora de investimentos Colliers International Brasil.

Com a maior parte de galpões alugados e tendência de crescimento, será preciso construir novos espaços para atender a demanda. É aí que surgem as possibilidades de investir neste mercado. O estudo First Look industrial estima que, até o fim deste ano, serão locados 2,5 milhões de m² em galpões logísticos. O preço médio do metro quadrado fica em torno de R$ 19 por mês, diz o mesmo estudo.

Vale destacar que o setor de construção civil tem uma projeção de crescer 4% em 2021 (relatório de Desempenho Econômico da Indústria da Construção) e, em julho, teve o melhor desempenho até agora, seguindo uma tendência de recuperação após os desafios de 2020. Ao variar o leque de produtos, a construção civil cria estratégias a médio e longo prazo para garantir sustentabilidade e rentabilidade nos próximos anos.

Quer conhecer as possibilidades para entrar no mercado de centros logísticos? Converse com a Telmec. São mais de 30 anos dedicados à construção de espaços inteligentes para abrigar as necessidades do varejo brasileiro.