Em obras com terrenos de difícil escavação, a escolha da fundação correta pode ser decisiva para o sucesso do cronograma e o controle de custos. Foi o caso da construção da unidade Assaí Atacadista em Guarujá-SP, entregue pela Telmec em dezembro de 2024.
Segundo o gerente regional Douglas Arantes, a tecnologia escolhida foi a estaca Ômega, que garantiu agilidade e estabilidade à fundação. “Se fôssemos executar com o método tradicional de bate-estaca, seriam necessários entre 10 e 20 equipamentos. A engenharia encontrou uma solução mais eficiente, com ganhos significativos de tempo e custo”, explica.
Como funciona a estaca Ômega?
A estaca Ômega é um tipo de fundação moldada in loco, semelhante à estaca hélice contínua, mas com uma característica técnica que faz toda a diferença: em vez de remover o solo escavado, ela o compacta lateralmente durante a perfuração. Esse processo aumenta a resistência do solo ao redor da estaca, tornando-a ideal para terrenos de baixa capacidade de suporte ou com restrições ambientais e logísticas.
A execução é feita por meio de um trado especial que empurra o solo para as laterais, evitando a retirada de material. Em seguida, o concreto é injetado sob pressão para formar a estaca e garantir sua integridade estrutural.
Aplicação estratégica na obra do Assaí Guarujá
A escolha da estaca Ômega foi diretamente relacionada às características do solo em Guarujá, e à necessidade de manter o ritmo acelerado da obra. Além de minimizar a vibração e o impacto nas áreas vizinhas, essa técnica permitiu que a obra avançasse com segurança e produtividade, sem comprometer a qualidade.
A decisão reforça o compromisso da Telmec com a inovação em soluções de fundação e a adaptação das técnicas construtivas às realidades de cada projeto.